CV

Cláudio Goidanich Kraemer renasce todos os dias dançando num ritmo frenético de amor e liberdade em relação a todos aspectos de sua vida desde 1952. Como engenheiro dançou em mais de 50 países construindo obras e a si mesmo. Como eterno aprendiz se pósgraduou em Gestão Logística, fez mestrado em Estudos Internacionais e se formou como Coach Ontológico e Facilitador em Biodanza.

Acredita que os resultados e as realizações, tanto para as pessoas como para as organizações, aparecem quando entendemos que a racionalidade não excluí a intuição, que a efetividade não dispensa a gentileza e que a serenidade pode andar de mãos dadas com o bom humor.

Cláudio também é autor de vários livros, como:

  • Vida: Urgente
  • O tempo passa e eu fico! as rotinas criativas de léa
  • Caminhos para o otimismo São Paulo, berço de otimistas
  • Anjos e Bonsais – A dança entre o amor e a liberdade
  • Comitê – Antimodelo de Gestão de Crises – O inesperado Dr. Siqueira
  • O direito de ser eu mesmo – A Agenda
  • Os empresários também vão ao C.E.U. – Coaching Com Humor
  • O pescador de sonhos
  • Frederico Luiz Behrends: modelo de Gestão Empresarial – Consciência, coerência, conveniência e congruência
  • Os quatro modelos de sucesso: existir, ter, ser e estar – Auto coaching com a Ontologia da Linguagem
     

Biografia

Os ditados são construídos e utilizados porque resumem de forma adequada e sucinta, reiteradas experiências humanas. Vejamos alguns deles:

  • “Contratamos pessoas pelos seus conhecimentos e as despedimos por seus comportamentos”.
  • “O caráter das pessoas é formado pelas experiências dos primeiros anos de suas vidas”.

Reconhecendo a validade destes ditados é que decidi inovar na apresentação da mesma.

Para organizar esta BIOGRAFIA – CV, aproveitei a ideia da Psicóloga Myrthes Gonzalez, que em seu livro “Momentos Estruturantes”, mostra-nos que alguns momentos vividos com total entrega e intensidade são os que desenvolvem nossos potenciais humanos.

Momentos estruturantes na infância e adolescência

Nasci em 30 de junho de 1952. Ao ter um irmão gêmeo e duas irmãs, fui criado como parte de uma equipe.

Aos 12 anos, para superar uma obesidade de pré-adolescente e o “Bullying” dos colegas na escola, fui aprender judô. Aos 14 anos, ao sagrar-me campeão gaúcho de judô em minha categoria, conquistei também a necessária autoconfiança para enfrentar o primeiro dos muitos desafios na vida. Em um só golpe bem dado, coloquei no chão o colega mais forte da turma. Isto bastou para que eu reconstruísse minha autoimagem e conquistasse também o respeito dos demais colegas. Nunca mais precisei brigar fora dos tatames de judô.

Aos 15 nos, três meses de hepatite terminaram com o que restava de gordura e cordura em meu corpo e deram início a um período de doze anos de um profundo trabalho de autoconhecimento.

Neste mesmo ano, depois de um episódio em que fiquei catatônico durante algumas horas, fui diagnosticado como hipersensível aos meus medos e comecei um desfile de 12 anos junto a psicólogos e psiquiatras.

Momentos estruturantes na juventude

Entendi como paciente o que é a psicanálise freudiana, o que é a conscientização de comportamentos arquetípicos de Jung e aprendi que a única forma de superar meus medos era aceitar os desafios propostos pelos meus maiores sonhos.

Foi assim que aos 18 anos fiz vestibular para ser engenheiro eletrônico da UFRGS e passei. Aos 21 anos me casei. Aos 23 já estava vendendo obras na África e aos 24 planejei e tive, meu primeiro filho.

Durante todo este período experimentei diversos episódios catatônicos, ou seja, perder o movimento voluntário do corpo, mesmo estando consciente.

Solução: mais “Valium”, psicólogos e psiquiatras, mas nunca abdicar dos sonhos.

Momentos estruturantes na maturidade

Aos 27 anos entrei em cheio na maturidade.

Eu e minha esposa tivemos gêmeos sem planejar e eu acabei novamente catatônico e hospitalizado.

O que poderia ser uma desgraça, um ano de momentos traumáticos, transformou-se no principal momento estruturante de minha vida.

Os médicos descobriram que eu não tinha um problema psicológico e sim uma lesão em meu fígado, provavelmente como resultado da hepatite. Todos episódios catatônicos anteriores aconteceram com a ingestão de xantinas (xilocaína, cafeína, codeína) em alimentos ou analgésicos. Ao não serem filtradas no fígado, estas substâncias iam para o cérebro que as interpretava como adrenalina, ficando eu literalmente louco.

A partir desta descoberta deixei de lado o cafezinho, o chocolate, a guaraná e o chimarrão e pude sem medo tomar cerveja, vinho e whisky. Assim, como qualquer pessoa, não posso exagerar para continuar sóbrio, mas pude sentir-me embriagado de felicidade ao me apropriar do controle de meu próprio corpo.

Se antes a coragem era o antídoto ao medo, a partir do diagnóstico a coragem se tornou um condimento a dar ainda mais sabor às realizações profissionais.

Com 32 anos, em 1984, eu era diretor da GKS, diretor da Kepler Weber Argentina, diretor da Procampo, empresa de apoio a um consórcio de empresas de tecnologia e fabricantes e máquinas e implementos agrícolas. Era também gerente de exportações da Kepler Weber e funcionário da GEMA (fabrica de ventiladores da Kepler Weber).

Agradeço até hoje a confiança de Kepler Weber pelo investimento em minha formação como executivo. Curso de Internacionalização de empresas no CESA (hoje Escola de Altos Estudos Comerciais de Paris), curso de finanças internacionais no INSEAD (Institut européen d’administration des affaires) foram oportunidades incríveis.

Foram 5 anos maravilhosos profissionalmente. Mas depois de cinco anos com uma média de 4 voos semanais para prospectar mercados em um total de 50 países, administrar o escritório de comércio exterior em Porto Alegre, encaminhar os projetos com parceiros em São Paulo, negociar os financiamentos com a CACEX (Carteira de Comercio Extriror do Banco do Brasil no Rio de Janeiro) e os subsídios do BEFIEX em Brasília, meu corpo e a família começaram a se ressentir.

A solução não foi recuar e sim aos 33 anos dar um passo maior ainda.

Aceitar o desafio de montar uma empresa de intercâmbio de tecnologia em Buenos Aires, Argentina. Como gerente comercial abrimos a Latinequip SA, uma ideia do sociólogo Hélio Jaguaribe para o desenvolvimento da indústria de bens de capital na América Latina.

Com a capitalização dos Bancos da Província de Buenos Aires, Banco do Estado de São Paulo e Nafinsa (Banco de Desenvolvimento do México) em 1985 se montou a empresa.

Foi na Latinequip que aprendi a importância do momento.

A ideia de Latinequip tinha sido concebida nos anos 60 quando faltava conhecimento e coordenação entre os empresários da América Latina e existiam recursos para o financiamento de bens de capital. Em 1985 os empresários já se conheciam e faltavam recursos ou garantias para os financiamentos.

Momentos estruturantes na segunda maturidade

Para se entender que toda crise é uma oportunidade. precisamos vivenciar com total entrega momentos turbulentos de mudanças e agir rápido.

Com 39 anos, depois de pouco mais de cinco anos na Latinequip, cheguei à conclusão de que tinha chegado o momento de empreender meu próprio negócio.

Em menos de um ano a revalorização do peso argentino modificou as regras do jogo comercial e me fez mudar de ideia.

Se por um lado as mudanças macroeconômicas inviabilizaram as exportações argentinas, por outro lado apareceu a oportunidade para novas importações do Brasil.

Ainda dentro do mesmo primeiro ano, transformei a empresa no escritório comercial do Grupo Itamarati na Argentina.

Durante sete anos aprendi a conviver com a inevitabilidade das mudanças.

Mesmo em um processo de abertura total, o governo argentino criou um imposto para proteger a indústria açucareira o que inviabilizou nosso negócio de importação de açúcar do Brasil.

A trading do Grupo Itamarati, Dealer S.A., fechou um contrato de coordenar a logística de exportação da GM e, em menos de um ano, de importador e distribuidor de açúcar me transformei em exportador de veículos.

Uma mudança radical que me obrigou a fazer um pós-graduação em Gestão Logística na UADE (Universidade Argentina da Empresa).

Sem mudar de função e empresa, como responsável da logística de exportação de veículos da GM ao Brasil, os acionistas majoritários da empresa foram mudando. Da Dealer S.A. à Cotia S.A. Da Cotia S.A. para a Coimex e finalmente desta para a CISA Trading.

Quando tudo parecia indicar que conseguiríamos uma certa estabilidade, a paridade entre as moedas do Brasil e da Argentina modificou de tal forma as exportações de veículos ao Brasil que a CISA decidiu encerrar suas atividades operacionais na Argentina em 1998.

Fui convidado a assumir a direção executiva do porto de abastecimento de plataformas exploratórias no Espírito Santo, a Companhia Portuária Vila Velha (CPVV).

Nos dois anos que fiquei no Espirito Santo aprendi que o alinhamento à cultura da empresa em que se trabalha é tão importante como os conhecimentos e o comportamento. Em comum acordo, depois de sete anos, deixei o grupo.

Momentos estruturantes na senioridade

Voltei à Argentina como Diretor do Grupo Fockink para organizar a Rockink Argentina.

Alinhado à cultura da empresa e tendo o conhecimento e comportamentos adequados nesta nova oportunidade foi o momento de aprender que uma empresa não quebra por falta de lucro e sim por falta de capital de giro. Depois de dois anos de muito sucesso comercial na Argentina, a crise do setor agrícola do sul do Brasil obrigou a Fockink a diminuir sua necessidade de capital de giro para sobreviver e, entre outras decisões, uma foi a do fechamento da empresa na Argentina.

Conhecedor das idas e vindas da internacionalização das empresas no Mercosul e da necessidade de se dispor de recursos humanos flexíveis para esta realidade, fui buscar novamente no banco da escola conhecimentos para organizar minha experiência e me capacitar para transmiti-los.

Fiz o Mestrado em Estudos Internacionais na Universidade Torquato Di Tella, a melhor universidade argentina em relações internacionais. Tornei-me Coach Ontológico. E fui buscar na Biodanza uma formação que me habilitasse a trabalhar a integralidade do ser humano.

Durante os últimos seis anos sintetizei meus conhecimentos desenvolvendo o GYMCOACH, metodologia que une os conhecimentos gerenciais, as práticas e a linguagem precisa do coaching, a otimização da expressão corporal e emocional através da Biodanza e o uso das técnicas desportivas para a formação e consolidação de equipes.

Hoje trabalho como Coach Organizacional na estruturação de empresas , sucessão familiar e na conscientização dos potenciais e internacionalização dos recursos humanos de organizações.

Continuo treinando

Em Janeiro a junho de 2023, passei o primeiro semestre de 2023 estudando psicologia na Universidade do Algarve, Portugal.

Neste período desenvolveu estudos nos campos da Crítica Ideológica, Literacia, Cognição Social e Psicologia Sistêmica:

Crítica Ideológica – Estudo da Visão crítica da Escola de Frankfurt que ante era marxista e que hoje promove uma visão crítica do domínio da visão tecnológica.

Literacia: Ir além da alfabetização básica e controle do mundo virtual para que as pessoas possam tomar decisões livres para assim garantirmos a democracia.

Cognição social – Entender o comportamento da sociedade e das massas não como a partir da perda da identidade pessoal e sim a partir da existência simultânea das identidades individual e social.

Psicologia Sistêmica – Trabalhar os sintomas individuais mais como alertas da falta de comunicação do que um problema pessoal. Metodologia válida para a solução de conflitos familiares, e de equipes profissionais.

Lançamentos em preparação

  • Espaço Intência em Capão da Canoa
  • Lançamento da Teoria Inclusiva da Personalidade (TIP) (acesso ao projeto)
  • Lançamento das Cartas Intência de desenvolvimento pessoal ( acesso ao projeto)
  • Livro a A chave da magia
  • Livro Ser feliz, mesmo casado! O balanço de 50 anos juntos
  • TIP ( Teoria Inclusiva da Personalidade)
  • Colocar a cada domingo a reflexão semanal