Modelo Intência
Modelo Intência como uma visão Biocêntrica do PDCA
O modelo Intência não é uma teoria e sim uma metodologia de apoio à fundamentação de ações pessoais, ações micro e macroeconômicas e sociais, para o obtenção de resultados Este modelo parte do princípio de que o comportamento humano, embora não seja aleatório, tampouco é previsível.
Ao pensarmos as relações humanas como uma rede, podemos observar nas organizações a simultaneidade e o entrelaçamento de dois processos básicos: o processo da satisfação dos interesses dos participantes que constituem a organização e o processo de obtenção das metas da mesma.
No Modelo Intência dividimos esses processos em 4 Etapas:
Primeira etapa: Consciência: Conhecimento+ Alinhamento
No Modelo INTÊNCIA, antes de se planejar algo, o primeiro que se faz é conscientizar os desejos e projetos das pessoas, as metas da organização e o contexto, com seus recursos e limites, no qual desenvolvemos ações à procura da realização dos desejos e metas.
Denominamos esta etapa inicial do processo de Consciência, pois nela se encontra a descoberta da fonte da energia que nos permite perseverar em contextos fluidos como os atuais. Como hoje tudo muda constantemente, necessitamos conhecer e refundamentar os interesses pessoais para constantemente poder realinhá-los com os organizacionais.
Coerência: Planejamento + Criatividade
Tornar coerentes nossos desejos pessoais com os das redes de desejos dos demais participantes de uma organização e as metas da própria organização em um determinado contexto é muito mais do que planejar a cronologia das ações e a tomada de decisões na aplicação dos recursos necessários. A coerência existe quando ao se planejar se leva também em consideração os valores das pessoas, da organização e os da sociedade em que todos estão imersos. Assim se gera a criatividade e a eficácia na obtenção de resultados para as organizações e a realização para os participantes da mesma.
Conveniência: Responsabilidade + Ousadia
Diferentemente do PDCA, a etapa do fazer (Do) não está só focada nas condições de implementação do que foi planejado. Está também imersa em outros dois parâmetros: no da conveniência e no da ousadia da rede de pessoas.
O conceito de conveniência pessoal, principalmente nas grandes organizações, está ligado a de se fazer o que está planejado. Um bom ditado nestas organizações é o seguinte: “manda quem pode e obedece quem tem juízo”. Talvez uma das grandes fontes de ineficácia das organizações esteja em não se dar a oportunidade às pessoas de se vincularem e assim terem a força da equipe ao externarem suas opiniões e valores. Quando isto acontece, a vida organizacional se fortalece, solidificam-se as equipes e se conformam comunidades entre todos os interessados no desenvolvimento da organização.
Os resultados são sempre otimizados quando estamos vivos, ou seja, capazes de nos adaptarmos e nos vincularmos, ou seja, temos a oportunidade de implementar nossas ações a partir de nossos valores e os da organização e não simplesmente de cumprir ordens como autômatos.
Congruência: Aprendizado + Celebração
A etapa da congruência, que no PDCA é a do “Check & Analise” engloba estas ações específicas, e abre espaço também para a celebração do aprendizado obtido durante todo o processo.
Sempre que checamos os resultados com visão de médio e longo prazo, temos suficientes motivos para festejar a conclusão de um ciclo de desenvolvimento das pessoas e da organização. Celebramos os lucros obtidos se deu tudo certo e celebramos o aprendizado que incorporamos na experiência, principalmente quando não alcançamos os resultados esperados.